Audiência de instrução e julgamento de acusado de matar prefeito de Madeiro, no Piauí.
Estão sendo ouvidas testemunhas de acusação e defesa, advogados e réus. Juiz deve definir se o caso será ou não julgado pelo Tribunal Popular do Júri g1 PI
O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) realiza, nesta terça-feira (12), a audiência de instrução e julgamento de Felipe Anderson Seixas de Araújo, acusado de matar o prefeito de Madeiro, José Ribamar de Araújo Filho, mais conhecido como Zé Filho (Progressistas), em novembro de 2021. Até o final desta tarde, testemunhas de acusação estavam sendo ouvidas e ainda faltam quatro de defesa e mais o acusado, que será ouvido por videochamada
A aude é conduzida pelo juiz Thiago Aleluia Ferreira de Oliveira. Algumas testemunhas foram ouvidas de forma virtual e outras que não possuíam recursos foram até o Fórum no município que fica a 26 km de Madeiro.
A audiência de instrução e julgamento (AIJ) é um rito processual em que são ouvidas testemunhas de acusação e defesa, advogados e réus para que o juiz possa definir se houve crime e qual a natureza desse crime. Ao final, o juiz também deve decidir se o caso será ou não julgado pelo Tribunal Popular do Júri.
“Será realizada a inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado”, informou o juiz.
José Ribamar de Araújo Filho assistia um jogo do Campeonato Madeirense ‘Taça Prefeito Zé Filho’ quando foi baleado em 28 de novembro de 2021. Ele chegou a publicar no Instagram um vídeo da partida de futebol em que estava.
O gestor foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o Hospital Estadual Gerson Castelo Branco, em Luzilândia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
A Polícia Civil informou que o principal suspeito é um primo de segundo grau da vítima, Felipe Anderson Seixas de Araújo. Ele fugiu logo após o crime, mas foi preso no dia 3 de dezembro do ano passado e confessou a autoria do assassinato.
Em janeiro deste ano, a Justiça converteu a prisão em preventiva de Felipe Anderson, após o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pedir a prorrogação da prisão.