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CE está entre os estados que mais vacinaram contra Influenza

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A Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza foi encerrada no último dia 31 de maio. No entanto, diversas regiões brasileiras registraram baixa adesão à imunização. Conforme dados fornecidos pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), o Ceará conseguiu finalizar a campanha com 54% de cobertura vacinal nos grupos prioritários, ou seja, crianças, gestantes, puérperas, idosos, trabalhador de saúde, indígenas e professores. O resultado é superior à média do Brasil, de 44%. Além disso, o Estado se destacou nos rankings de doses aplicadas em crianças e em grupos prioritários, ocupando respectivamente a 3ª e a 6ª posição nacional.

Foto: Reprodução/Pixabay

Em Fortaleza, o balanço final da campanha apontou a administração de 326.805 doses. No ano passado, 80,3% dos grupos prioritários da capital foram vacinados, o que correspondeu a 591.189 doses. Nesse contexto, a Sesa ressalta que das 2.900.670 doses que foram distribuídas em todo o Ceará, apenas 63,7% foram utilizadas até o momento. Por isso, o órgão recomendou a continuidade da vacinação no intuito de otimizar esses imunobiológicos e garantir a proteção anual da população em geral acima de 6 meses.

Procurada pela reportagem, a secretaria detalhou que a vacinação contra a influenza foi incorporada em 1999 e permite, ao longo do respectivo ano, minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de reduzir sobrecarga sobre os serviços de saúde. “Considerando que a composição da vacina sofre diferenciação todos os anos de acordo com as cepas dos vírus circulantes no momento, é fundamental a necessidade da vacinação anual, sobretudo no período de sazonalidade”, pontuou a Sesa.

Neste ano, a quadra chuvosa gerou um aumento de casos de gripe, fazendo com que o Ceará antecipasse o início da vacinação contra a doença em crianças a partir dos seis meses de vida até 5 anos, 11 meses e 29 dias. “É nesse período que ocorre uma transmissão elevada de vírus, sobretudo na população abaixo de 6 anos, o que pode levar a uma possível hospitalização”, explicou o titular da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde (Sevig), Antônio Silva Lima Neto, conhecido como “Tanta”, na época. Atualmente, com o fim oficial do período chuvoso, a Sesa detalhou que já foi possível observar uma redução de 35,8% nos casos de Síndrome Respiratória em relação ao casos de Covid-19, Influenza e Vírus sincicial respiratório (VSR).

No último dia da campanha, o prefeito de Fortaleza, José Sarto, chegou a se manifestar através das redes sociais pedindo que a população buscasse se imunizar. “Esse é o melhor caminho para reduzir a transmissão do vírus. Assim, nos protegemos e protegemos quem amamos”, publicou.

A vacina protege contra as cepas A, dos tipos H1N1 e H3N3, e B. A Sesa continuará intensificando as estratégias de vacinação e as doses aplicadas serão inseridas no sistema até o dia 31 de agosto. A capital também segue ofertando a imunização para toda a população acima de 6 meses de idade em todos os postos de saúde, das 7h30 às 18h30 em dias úteis, enquanto durarem os estoques. Nos fins de semana, a imunização acontece, das 8h às 16h30, nos postos de plantão que são divulgados oportunamente nas redes oficiais da Prefeitura Municipal.

Grupos de risco

O Ministério da Saúde considera como grupos de risco crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos ou mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
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