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Corrida pelo Senado – Oito nomes e apenas duas vagas

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Na história recente da política pernambucana nunca se viu tantos nomes competitivos em uma disputa pelo Senado. Para o próximo ano, quando estará em jogo duas vagas para a “Câmara Alta”, ao menos oito quadros têm demonstrado interesse no tapete azul. São eles: Humberto Costa (PT), Gilson Machado Neto (PL), Eduardo da Fonte (PP), Marília Arraes (SD), Sílvio Costa Filho (Republicanos), Fernando Dueire (MDB), Miguel Coelho (União Brasil) e Armando Monteiro (Podemos). O grande problema em questão é que, diante do cenário que se desenha para a disputa pelo Governo do Estado, com Raquel Lyra disputando a reeleição e tendo como adversários o prefeito do Recife João Campos e um eventual nome representando a Direita, não há espaço para todos.

Visto hoje como “cadeira cativa” tanto na chapa de João, quanto na de Raquel, o senador Humberto Costa pode até não ser uma figura dispensável em uma composição, mas pode ter sua competitividade prejudicada na disputa caso os índices de aprovação do Governo Lula continue despencando. Por sua vez, o ex-ministro de Bolsonaro, Gilson Machado Neto, tem a garantia, apoio e incentivo do próprio ex-presidente. A sua candidatura é prioridade para a Direita que se mobiliza para concentrar voto em apenas um candidato. É justamente nessa estratégia que Gilson aposta e que pode ser perigosa para os adversários.

No campo político da governadora Raquel Lyra, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) é de longe o nome mais competitivo e que reúne o maior grupo político entre todos o possíveis candidatos. Neste caso, ser ou não ser candidato depende apenas dele. Já Armando Monteiro, também ligado a governadora, apesar de se destacar como um grande quadro da política pernambucana, tem reduzida chance de compor uma chapa diante da alta concorrência.

Embora sinalize uma proximidade com a governadora, Fernando Dueire (MDB), conhecido por ser o ‘senador dos prefeitos’, tem na estreita relação construída junto aos gestores um trunfo. Pesa contra ele nunca ter sido testado nas urnas, já que chegou ao Senado como suplente de Jarbas, e a divisão interna do MDB, que tem sua maioria simpática ao projeto de João Campos.

Quando o assunto são os nomes mais próximos a João Campos, Marília Arraes se destaca não apenas pelo recall das urnas, mas, sobretudo, por ser o nome mais identificado com a Esquerda. A Neta de Arraes lidera todas as pesquisas já divulgadas sobre a disputa para o Senado e não pode ser descartada do tabuleiro político. Quanto a Silvio Costa Filho, o ministro de Portos e Aeroportos do governo Lula anda ganhando terreno e aposta nesta relação com o presidente todas as fichas para figurar na chapa. Por fim, Miguel Coelho, nome mais ao Centro, reúne não apenas a experiência das disputas majoritárias, mas possui uma inconteste liderança no sertão, sendo, portanto, um quadro bastante cobiçado por qualquer que seja a chapa. (Por Blog Ponto de Vista)

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