Falta de verba no MEC afeta bolsistas, hospitais e até compra de livros para 2023
Os cortes orçamentários que o governo federal está impondo para se adequar ao limite do teto de gastos estão impactando fortemente a educação pública e serviços vinculados ao setor, como os hospitais universitários. Entre as áreas mais afetadas estão as ligadas ao Ministério da Educação (MEC). Com informações do Metrópoles.
Esta quarta (7/12) é o quinto dia útil do mês e não há dinheiro em caixa para pagar bolsistas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, nem cerca de 14 mil médicos residentes, além de despesas básicas como a conta de luz das universidades públicas. E, segundo a transição para o próximo governo, não há verbas garantidas sequer para comprar livros didáticos para o ano que vem. A situação, descrevem, é “muito dramática”.
Falta de verba no MEC afeta bolsistas, hospitais e até compra de livros para 2023
A gestão de Jair Bolsonaro (PL) ainda busca uma solução emergencial para cumprir os compromissos de dezembro do Ministério da Educação (e de outros órgãos, do INSS ao Ibama), mas depende de uma flexibilização da regra do teto de gastos (emenda constitucional que limita os gastos do governo) que foi pedida ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Até o momento, porém, não há essa solução e um número crescente de serviços públicos enfrenta um apagão orçamentário.
Com informações do Metrópoles