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Incêndio atinge mais de 4 mil hectares da Estação Ecológica do Taim

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Quase 8% da área total da Estação Ecológica do Taim, no Rio Grande do Sul, foi destruída até esta quinta-feira (15/12). A unidade de conservação está em chamas desde o início da semana, após a queda de um raio. Do total de 32 mil hectares, aproximadamente 2,5 mil foram consumidos pelo fogo. As informações são do Metrópoles.
A causa do incêndio, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), foi a queda de um raio na última segunda-feira (12), próximo da BR-471, que liga o estado ao Uruguai, na cidade de Santa Vitória do Palmar.

Devido à direção dos ventos, a rodovia não foi atingida e não precisou de interdição.

De acordo com o ICMBio, os ventos estão virando na direção nordeste e há outra linha de fogo, com 10 quilômetros de comprimento, que atinge a margem leste do banhado e se estende, em diagonal, à outra margem.

“Como trata-se de uma área de banhado, o fogo é combatido nos flancos, com o objetivo de não entrar em propriedades vizinhas”, diz o órgão.

A autarquia afirma que o fogo está atingindo a parte seca da vegetação e não deve chegar às raízes, que estão protegidas pela umidade ainda existente no solo, o que ajudará numa rápida recuperação das plantas. “O ICMBio ainda constatou que há ‘ilhas’ de refúgio para fauna.”

A Unidade de Conservação do Taim sofreu um incêndio de proporções parecidas em fevereiro de 2013, também causado por um raio, quando 5.731 hectares de vegetação foram destruídos pelo fogo, parte em regiões fora do perímetro da estação.

Na época, brigadistas e aviões trabalharam por uma semana para controlar as chamas, intensificadas pelos ventos e pela dificuldade de acesso a áreas de banhado. Há cinco anos, outro incêndio atingiu uma área ainda maior da mesma reserva.

A estação, que fica nos municípios de Santa Vitória do Palmar e Rio Grande, é habitat de espécies como o jacaré-de-papo-amarelo e o cisne-de-pescoço-preto. Também é um local de passagem de aves migratórias.

Criada em 1986, é uma das mais importantes áreas de conservação da mata atlântica do país, preservando banhados e lagoas, campos, dunas e matas e abrigando uma grande diversidade de espécies de vegetais e animais ameaçados de extinção.

Fonte: As informações são do Metrópoles

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