Libertadores: Fluminense massacra River Plate em noite de gringos e faz torcedor sonhar acordado no Maracanã
Experimente dizer para o torcedor tricolor que a noite do dia 2 de maio de 2023 “foi só” uma noite de rodada de fase de grupos da Libertadores. Ou que o Fluminense de Fernando Diniz ainda “não ganhou nada” (tentando menosprezar a conquista do Campeonato Carioca).
use afirmar para o torcedor tricolor que desceu as rampas do Maracanã cantando “seremos campeões” a plenos pulmões, na noite da última terça-feira, que o importante é o fim e não a trajetória. Ou se mais incisivo na busca de tirar um sorriso de um rosto tricolor nesta quarta-feira, que ainda é muito cedo para festejar e até mesmo se iludir.
Nada interessa neste momento para o tricolor que foi dormir ciente do que é sonhar acordado.
Massacre. Atropelo. Amasso. Denomine como preferir. O torcedor que esteve no Maracanã para apoiar o time pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores jamais vai esquecer do que viveu ali.
Em uma noite em que a equipe do técnico Martín Demichelis avançou as linhas para tentar impedir o jogo de imposição, distribuiu pontapés para amarrar, ameaçar e incomodar, o Dinizismo pediu passagem na América.
Apresentou credenciais. Mostrou o que é um “caos perfeito”. Coroou Germán Cano diante dos seus “hermanos”. Deu ares de herói renascido para Arias e aplicou a maior derrota na Libertadores que um dos gigantes do continente já sofreu.
Realmente, ainda é cedo para especular. Premeditar. Projetar. Cravar. Ainda mais em uma cultura onde só se premia o primeiro lugar. Mas quem está vivendo tudo isto sabe que é praticamente impossível não se curvar, não exaltar e até mesmo admirar. É prazeroso ver esse time jogar.
Em um primeiro tempo amarrado, por vezes truncado, em que Germán Cano abriu o placar com um golaço em cima de três marcadores, o River Plate empatou o jogo com Beltrán após falha defensiva de Arias.
Até ali tudo corria dentro da normalidade no Maracanã. Jogo difícil e parelho de Libertadores entre dois times grandes que poderiam definir o líder do Grupo D. (Do GE)