Miniusinas vão impulsionar produção de energia solar no Piauí
Rede Brasil
Miniusinas vão impulsionar produção de energia solar no Piauí
Carmo Neto em 01 de junho de 2022
Segundo boletim da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o avanço das fontes renováveis de energia elétrica no Brasil, Bahia e Piauí são os líderes na geração em todo o país, sendo que a capacidade de produção instalada em solo piauiense aponta que o estado pode chegar ao primeiro lugar. A rápida ascensão das energias renováveis nos últimos cinco anos deve se manter em ritmo acelerado e o Piauí está contribuindo para esse desenvolvimento através de ações como a PPP de Energias Limpas, que está implantando oito miniusinas fotovoltaicas com aproximadamente 5MW de capacidade cada e previsão de entrada em operação até o final do ano.
Por meio da PPP, o Estado vai produzir energia própria para ser consumida pelos órgãos da administração estadual, tornando-os autossuficientes no abastecimento. O projeto prevê mais de R$ 150 milhões em investimentos e uma redução mensal de 23% nos gastos do Estado com energia para abastecer os órgãos públicos, além de uma economia de mais de R$ 10 milhões no custo anual com energia elétrica pelos próximos 25 anos.
A implantação das miniusinas vai tornar o Piauí referência nacional no aproveitamento da energia proveniente do sol para atender prédios da administração pública. Um dos pontos inovadores das miniusinas no Piauí, implantadas pelas concessionárias GM Energia e Rio Poti Energia, é que elas utilizarão a tecnologia de tracker. Esse equipamento corrige a angulação dos painéis diversas vezes durante o dia para acompanhar o movimento do sol, fazendo com que a produção de energia seja maximizada.
“Sustentabilidade é um dos pilares no desenvolvimento dos contratos de PPP do Piauí. Esse projeto de Energias Limpas não só gera economia para o Estado, mas também reduz o impacto ambiental. Por possuir uma fonte de energia renovável, a produção das miniusinas ocorre sem queima de combustíveis fósseis que causam o agravamento do nível de poluição. Vamos deixar de emitir quase 500 toneladas de gás carbono, por mês, em cada empreendimento desses”, comenta a superintendente de Parcerias e Concessões, Érica Feitosa.
Fonte: Cidade Verde