Pela primeira vez em 50 anos, China registra declínio populacional
esta terça-feira, 17, a China anunciou que, pela primeira vez em meio século, a população do país reduziu. É importante relembrar que o país asiático é o mais populoso do mundo e a queda na taxa de natalidade pode causar uma crise demográfica, uma vez que a força de trabalho está envelhecendo e a população com 65 anos ou mais já representa 14,9% do total de chineses.
Contudo, pessoas em idade ativa, entre 16 e 59 anos representam 62% do total populacional. De acordo com o Gabinete Nacional de Estatísticas, o país perdeu 850 mil pessoas durante todo o ano de 2022 e, tal contagem não inclui Macau, Hong Kong e residentes estrangeiros. Dessa forma, a China terminou o ano com 1,411 bilhão de habitantes.
Ao todo, nasceram 9,56 milhões de chineses e morreram 10,41 milhões. Mesmo assim, o país manteve um excedente de 33 milhões de homens ao final do ano, algo que é comum devido a política do filho único que vigorou no território entre 1980 e 2016.
Como pela tradição feudal havia preferência pelos filhos homens, muitos abortos ocorriam no país quando o bebê em gestação era do sexo feminino. Desde que a política foi suspensa, o país tem buscado incentivar que as famílias tenham mais filhos, mas não vem obtendo sucesso. Por isso, especialistas acreditam que, em breve, a China será ultrapassada pela Índia como o país mais populoso do mundo.
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