Santander começa a operar crédito via FGI-PEAC; expectativa é de liberar R$ 1 bi
O Santander começou a operar nesta quarta-feira (24) a linha emergencial FGI PEAC – destinada a microempreendedores individuais, pequenas e médias empresas – de iniciativa do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A reabertura do programa, que visa estimular o crédito por meio de garantias asseguradas às instituições financeiras, é o sinal verde para que empresas com faturamento de até R$ 300 milhões por ano possam solicitar o empréstimo no Santander. O Banco projeta desembolsar R$ 1 bilhão em crédito por meio do programa do Governo Federal nesta nova edição.
Clientes pessoa jurídica da Instituição devem solicitar a linha exclusivamente nas agências de relacionamento. Os valores variam de R$ 1 mil a R$ 10 milhões, conforme o tamanho da empresa, que poderá utilizar esse fôlego financeiro para reequilibrar o fluxo de caixa, capital de giro ou realizar investimentos no negócio. Os prazos de pagamento são de até 60 meses (cinco anos) e a taxa média poderá chegar a no máximo 1,75% ao mês.
Segundo Alexandre Fontenelle, superintendente executivo do Segmento Empresas do Santander, na comparação com a oferta de linhas de crédito tradicionais, o programa emergencial do BNDES é muito atrativo para empreendedores de micro, pequeno e médio portes. “Essa percepção já tivemos desde o início do ano, com as primeiras rodadas de Pronampe (outra linha de crédito para PMEs incentivada pelo Governo Federal). O que também se confirma em consulta aos clientes quando realizamos a análise potencial para o FGI PEAC que começa agora”, afirma.
Segundo executivo do Santander, além de muito vantajoso para empresas que estejam precisando de um respiro financeiro, o programa é uma via de mão dupla, uma vez que aumenta o apetite para concessão de crédito dos bancos que registram nesta linha índices de inadimplência abaixo da média. “Há uma adequação muito precisa entre a precificação do produto e a análise de risco do cliente, entre outras exigências que garantem a sustentabilidade do programa”, finaliza Fontenelle.
Do Blog do Didi Galvão