Servidores denunciam casos de assédio moral e sexual dentro do Ministério Público de São Paulo
Perseguição, gritaria, desconfiança, pressão na execução do trabalho e diferença de tratamento entre funcionários e promotores, procuradores e membros da diretoria são exemplos de assédio moral sofrido por servidores do MP-SP (Ministério Público de São Paulo). Relatos como esses são comuns entre as vítimas ouvidas pelo R7. Para tentar modificar a cultura institucional, uma carta anônima foi enviada ao procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo. As informações são do R7
O estopim foi o suicídio de um funcionário dentro da instituição. O analista jurídico se jogou do prédio-sede do MP, na capital paulista, em 29 de junho, e morreu na hora.
FOTO: REPRODUÇÃO/GOOGLESTREETVIEW
“A forma como a instituição tratou o ocorrido foi horrorosa. No dia seguinte, o prédio funcionou. Trabalhamos com o cheiro do formol usado na limpeza de onde estava o corpo. Só soltaram uma nota 24 horas depois. Isso foi a gota-d’água. A partir da morte dele, veio o despertar nosso. Ele ter feito isso no local de trabalho é simbólico. É um grito de ‘chega'”, afirmou uma das assinantes das cartas anônimas, que prefere não se identificar.
Um grupo de servidores elaborou um questionário e enviou aos funcionários com o objetivo de explicitar a cultura do assédio dentro do Ministério Público paulista. O levantamento reuniu 777 respostas, entre 5.500 servidores.
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