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UFPI e IFPI terão novo corte orçamentário no “apagar das luzes” da gestão Bolsonaro

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Na tarde dessa segunda-feira (28/11), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), divulgou que as Universidades e Institutos Federais de Ensino sofrerão um novo corte orçamento inviabilizando o pagamento de diversas despesas já em programação.

De acordo com a Andifes o novo corte que, segundo eles, foi realizado enquanto todos estavam acompanhando o segundo do jogo do Brasil na Copa do Mundo, está estimado em cerca de R$ 244 milhões, inviabilizando assim praticamente as finanças de todas as instituições.

UFPI e IFPI terão novo corte orçamentário no “apagar das luzes” da gestão Bolsonaro

Instituto Federal do Piauí e Universidade Federal do Piauí (Foto: Reprodução)

“Isso tudo se torna ainda mais grave em vista do fato de que um Decreto do próprio governo federal (Dec. 10.961, de 11/02/2022, art. 14) prevê que o último dia para empenhar as despesas seja 9 de dezembro. O governo parece “puxar o tapete” das suas próprias unidades com essa retirada de recursos, ofendendo suas próprias normas e inviabilizando planejamentos de despesas em andamento, seja com os integrantes de sua comunidade interna, seus terceirizados, fornecedores ou contratantes”, diz trecho do comunicado.

Ainda conforme a Associação, até a metade deste ano um total de R$ 438 milhões já havia sido afetado, em decorrência de bloqueios orçamentários.

 

A Andifes aguarda que a medida repentina seja revista o mais breve possível, sob pena de se instalar o caos nas contas das universidades.

“É um enorme prejuízo à nação que as Universidades, Institutos Federais e a Educação, essenciais para o futuro do nosso país, mais uma vez, sejam tratados como a última prioridade”, ressaltou.

CONIF TAMBÉM SE PRONUNCIA

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) também se pronunciou acerca do fato.

Segundo o órgão, “há 34 dias para o fim do ano, o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), retirou todos os limites de empenho distribuídos e não utilizados pelas instituições, enquanto define um valor efetivo para o bloqueio orçamentário”. O órgão disse também que até junho deste ano, cerca de R$ 184 milhões já foram retidos dos cofres das instituições.

O Conselho afirmou ter preocupação com a destinação de recursos destinados à manutenção das instituições, como, por exemplo: a assistência estudantil, bolsas de estudo, atividades de ensino, pesquisa e extensão, visitas técnicas e insumos de laboratórios, que deverão ser afetados. Tal situação deve impactar ainda em serviços de limpeza e segurança dos Campi.

Por fim, o Conif e toda a rede federal aguardam o Ministério da Educação (MEC) oficializar o valor do corte e um posicionamento efetivo por parte do Ministério, na esperança de que esse novo indicativo não passe de um mal-entendido.

 

 

 

 

Fonte: oito meia

 

 

 

 

 

 

 

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